nosso Contexto

As famílias moçambicanas tornaram-se resilientes face aos problemas sociais e naturais que o seu país vem enfrentando. A colonização portuguesa foi responsável pelos maiores atropelos aos direitos humanos; desde a escravatura, o racismo a privação das liberdades fundamentais como o direito à educação, saúde, religião, cultura, etc. . 

Após a independência nacional as famílias moçambicanas viram-se flageladas pelos horrores da guerra civil que durou cerca de 16 anos. Muitas crianças tornaram-se órfãs e obrigadas a cuidar de seus irmãos. Foram privadas do acesso à educação e saúde comprometendo o seu futuro ingresso e competição no mercado de trabalho

Finda a guerra civil, mais problemas continuaram a flagelar as famílias moçambicanas como as políticas sociais, governação, corrupção e desastres naturais. Pela sua localização geográfica Moçambique tem sofrido ciclones cíclicos e cheias urbanas que tornam as famílias cada vez pobres. Estes factores agravam-se igualmente com questões estruturais que marginalizam os grupos minoritários.

A sociedade continuam tratando de forma desigual aos grupos minoritários como os portadores de necessidades especiais, orientação sexual diferente, instrução formal elementar entre outros. Os grupos vulneráveis não se limitam às minorias, por exemplo as mulheres e crianças embora não se constituam numa minoria são grupos vulneráveis devido à questões conjunturais.

A Khulisa vem trabalhando para influenciar as políticas sociais moçambicanas de modo à serem cada vez mais inclusivas garantindo a integração social e económica dos grupos mais vulneráveis.